Publicado em 6 de novembro de 2025 • Por Suprema Esportes

O jogo: domínio total do Botafogo
Na noite desta quarta-feira, o Vasco da Gama foi superado pelo Botafogo por 3 a 0, no Estádio Nilton Santos, e viu o ânimo por uma vaga no G-7 do Campeonato Brasileiro diminuir. Diferente da derrota para o São Paulo, o revés diante do rival foi incontestável — o próprio Fernando Diniz reconheceu a superioridade do adversário na coletiva.
O Botafogo controlou o jogo desde o início, criando oportunidades claras e se mostrando confortável em campo. Já o Vasco não conseguiu finalizar nenhuma vez na direção do gol, e o placar acabou refletindo exatamente o que foi apresentado dentro das quatro linhas.
Contraste de atuações e falhas táticas
Se contra o São Paulo o time ainda mostrou boa atuação e recebeu aplausos da torcida, o cenário diante do Botafogo foi o oposto. A equipe cruz-maltina mostrou baixa intensidade e dificuldades em aplicar o estilo de jogo proposto por Diniz.
Com Vegetti e Coutinho pouco efetivos na pressão ofensiva e Barros sobrecarregado no meio-campo, o Vasco deixou muitos espaços para o adversário. Marlon Freitas e Santi Rodríguez aproveitaram as brechas para dominar o setor central e criar jogadas perigosas. O primeiro gol saiu de um pênalti cometido por Carlos Cuesta, convertido por Alex Telles ainda no final do primeiro tempo.
Substituições que não surtiram efeito
No segundo tempo, Diniz tentou mudar o panorama com a entrada de Matheus França no lugar de Tchê Tchê, improvisando o jovem como segundo volante. A estratégia, no entanto, expôs ainda mais a defesa e não trouxe resultados no ataque.
O Vasco até teve mais posse de bola, mas seguiu sem objetividade ofensiva e vulnerável nos contra-ataques. Com isso, o Botafogo ampliou o placar, chegando a 3 a 0 e ainda carimbando duas bolas na trave. A vitória foi justa e escancarou os problemas estruturais do Vasco nesta reta final de campeonato.

As insistências de Diniz e as ausências sentidas
Algumas decisões de Fernando Diniz — como a manutenção de peças fora de posição e a pouca variação tática — reforçam a necessidade de novas alternativas. Além disso, as ausências de Paulo Henrique e Nuno Moreira (suspensos) foram sentidas. Sem eles, o Vasco perdeu equilíbrio e intensidade, e os substitutos Puma Rodríguez e Vegetti não corresponderam.
Situação na tabela e próximos desafios
Com a derrota, o Vasco permanece com 42 pontos e ocupa a nona colocação. Dependendo dos resultados da rodada, o time pode ver o G-7 ficar até oito pontos de distância. Restam seis jogos até o fim do Brasileirão, e a equipe precisa reagir rapidamente se quiser manter vivo o sonho da Libertadores 2025.
Lições para a reta final do Brasileirão
O clássico contra o Botafogo deixou lições claras para o Vasco:
- Corrigir os desajustes no meio-campo;
- Buscar mais variações ofensivas;
- Reencontrar a intensidade que marcou a sequência de vitórias anteriores.
Com pouco tempo e muito em jogo, o Vasco precisa transformar o alerta em atitude para não ver a vaga na Libertadores 2025 escapar definitivamente.
